domingo, 16 de janeiro de 2011

“COMO EU AMO VOCÊ?”


Élder Jeffrey R. Holland
Do Quórum dos Doze Apóstolos
Discursos da Universidade
Brigham Young 1999–2000,pp. 158–162

Quero falar esta manhã sobre o amor semelhante ao
de Cristo e o que acho que isso deve significar em suas
amizades, encontros, namoro sério e, por fim, no
casamento.
Abordo esse assunto sabendo muito bem que, como
uma mulher que acabara de se tornar noiva me disse
há menos de um mês: “Todo mundo tem muitos conselhos para dar!” Não quero ficar repetindo
conselhos batidos sobre o romance, mas creio que abaixo apenas de sua condição de membros da Igreja,
sua “participação no casamento” é a mais importante associação que terão nesta vida e na eternidade—e para os fiéis, o que não acontecer nesta vida irá acontecer na eternidade. Portanto, espero que me perdoem por oferecer-lhes, sim, mais conselhos. Mas quero que seja um conselho tirado das escrituras e do evangelho. Um conselho que seja tão básico para a vida quanto para o amor—um conselho igualmente aplicável a homens e mulheres. Ele nada tem a ver com as tendências ou modas da época, ou recursos publicitários, mas tem tudo a ver com a verdade.

Portanto, gostaria de colocar suas amizades e namoros, e por fim seu casamento, no contexto das escrituras e falar-lhes sobre o que entendo por amor verdadeiro.

Depois de um longo e maravilhoso discurso de Mórmon sobre a caridade, o sétimo capítulo de Morôni diz-nos que a mais elevada das virtudes cristãs é mais corretamente denominada de “puro amor de Cristo”.

E permanece para sempre; e para todos os que a possuírem, no último dia tudo estará bem.

Portanto, (…) rogai ao Pai, com toda a energia de vosso coração, que sejais cheios desse amor que ele concedeu a todos os que são verdadeiros seguidores de seu Filho, Jesus Cristo; que vos torneis os filhos [e filhas] de Deus; que, quando ele aparecer, sejamos como ele, porque o veremos como ele é; (…) que sejamos purificados, como ele é puro. [Morôni 7:47–48]                                                                                                  
                                                                            

A verdadeira caridade, o absolutamente puro e perfeito amor de Cristo, só foi conhecido realmente uma única vez neste mundo: Na forma do próprio Cristo, o Filho vivo do Deus vivo. É o amor de Cristo que Mórmon descreve para nós, como fizera o Apóstolo Paulo alguns anos antes, escrevendo para os coríntios na época do Novo Testamento. Como em todas as coisas, Cristo é o único que o fez corretamente, com toda a perfeição, e amou como estamos tentando amar. Mas mesmo que não sejamos totalmente bem-sucedidos, esse padrão divino foi colocado diante de nós. É uma meta que devemos estar sempre nos esforçando para alcançar e, sem dúvida, uma meta à qual devemos continuar dando o devido valor.

E por falar nisso, quero lembrar que, conforme Mórmon ensinou claramente, esse amor, essa capacidade, aptidão e troca que tanto almejamos, é um dom. Ele nos é “concedido”, essa é a palavra usada por Mórmon. Ele não vem sem esforço ou sem paciência, mas, como a própria salvação, no final é um dom, concedido por
Deus para os “verdadeiros seguidores de seu Filho, Jesus Cristo”. As soluções dos problemas da vida sempre estão no evangelho. Não apenas as respostas são encontradas em Cristo, mas também o poder, o dom, a dádiva, o milagre de dar e receber essas respostas. Na questão do amor, nenhuma doutrina poderia ser mais encorajadora para nós do que essa.

Escolhi para título do meu discurso o maravilhoso verso da Sra. Browning: “Como eu amo você?” (Elizabeth Barrett Browning, Sonnets from the Portuguese, 1850, nº 43.) Não vou “contar as maneiras” nesta manhã, mas fico impressionado com a escolha que ela fez do advérbio: Não quando eu amo você, nem onde eu amo você, nem por que eu amo você, nem por que você não me ama, mas, sim, como.
Como eu demonstro meu amor, como eu revelo meu verdadeiro amor por você? A Sra. Browning estava
certa. O amor verdadeiro revela-se melhor no “como” o demonstramos, e é nisso que Mórmon e Paulo nos
ajudam muito.


O primeiro elemento do amor divino— o puro amor— ensinado por esses dois profetas é sua bondade, seu
altruísmo, a ausência do egocentrismo extremo e da vaidade. “A caridade é sofredora e é benigna e não é
invejosa e não se ensoberbece; não busca seus interesses.” (Morôni 7:45) Ouvi o Presidente Hinckley
ensinar pública e particularmente o que suponho que todos os líderes já disseram: Que a maioria dos
problemas no amor e no casamento, em última análise, começam com o egoísmo. Ao delinear o amor ideal do qual Cristo, que foi o homem mais altruísta que já viveu, é o maior exemplo, não admira que esse
comentário das escrituras comece por esse ponto.

Existem muitas qualidades que vocês desejam encontrar numa amizade ou num namoro sério—quanto mais
num cônjuge e companheiro eterno—mas sem dúvida a primeira e mais básica dessas qualidades serão a
preocupação e a sensibilidade para com o próximo, um mínimo de egocentrismo que permita que a compaixão e a cortesia se manifestem. “A melhor parte da vida de um homem é sua bondade”, disse o Sr. William Wordsworth. (Lines Composed a Few Miles Above Tintern Abbey, 1798, versos 33–35.) Existem muitas limitações em todos nós para as quais espero que nossos entes queridos fechem os olhos. Suponho que ninguém seja tão bonito e belo quanto desejaria, ou tão brilhante na escola ou tão inteligente no falar ou tão rico quanto desejaria ser, mas num mundo de talentos e fortunas variadas que nem sempre estão sob nosso controle, creio que isso torna mais atraentes as qualidades que podemos controlar: qualidades como ser prestativo, paciente, falar uma palavra bondosa, e demonstrar verdadeira alegria com a realização de outra pessoa.Essas coisas não nos custam nada, mas podem significar tudo para quem as recebe.


Gosto de como Mórmon e Paulo se expressam ao dizerem que a pessoa que ama de verdade não se ensoberbece. Ensoberbecer! Não é uma boa descrição? Vocês já viram alguém tão cheio de si que
parece um daqueles bonecos de comercial de doce? Fred Allen disse que viu um sujeito assim andando pela alameda dos namorados de mãos dadas consigo mesmo. O verdadeiro amor floresce quando nos preocupamos mais com a outra pessoa do que com nós mesmos. Esse é o grande exemplo da
expiação de Cristo para nós, e isso deveria ficar mais evidente na bondade que demonstramos, no respeito
que temos, no altruísmo e cortesia que expressamos em nosso relacionamento pessoal.

O amor é uma coisa frágil, e alguns elementos da vida podem quebrá-lo. Se não tivermos mãos carinhosas e
prestativas, muito mal pode ser feito. Entregar-nos totalmente para a outra pessoa, como fazemos no
casamento, é o maior ato de confiança que realizamos em qualquer relacionamento humano. É um verdadeiro
ato de fé, uma fé que todos precisamos estar dispostos a exercer. Se fizermos o que é certo, acabaremos
compartilhando tudo: todas as nossas esperanças, temores, sonhos, todas as nossas fraquezas e todas as
nossas alegrias com a outra pessoa.


Nenhum namoro sério ou noivado ou casamento vale a pena se não investirmos plenamente tudo que temos
nele, e ao fazê-lo confiarmos totalmente na pessoa que amamos. Não podemos ter sucesso no amor se ficarmos em cima do muro por motivo de segurança. A própria natureza da empreitada exige que nos agarremos um ao outro ao máximo e pulemos juntos na piscina. Nesse espírito, e no espírito do pedido de Mórmon pelo puro amor, quero incutir-lhes na mente a vulnerabilidade e a delicadeza do futuro de seu cônjuge ao ser colocado em suas mãos a fim de que seja protegido. Isso se aplica tanto ao homem quanto à mulher.

Minha mulher e eu estamos casados há quase 37 anos, apenas alguns anos a menos do dobro do tempo em
que vivemos sem ter um ao outro. Talvez eu não conheça tudo sobre ela, mas já a conheço há 37 anos, e
ela me conhece também pelo mesmo tempo. Sei o que ela gosta e o que ela não gosta, e ela me conhece
também. Conheço seus gostos e interesses, esperanças e sonhos, e ela sabe os meus. À medida que nosso amor cresceu e nosso relacionamento amadureceu, fomos ficando cada vez mais abertos um com o outro a
respeito de todas essas coisas.

O resultado foi que eu sei muito melhor agora como ajudá-la, e se eu me permitir, sei exatamente o que irá
magoá-la. Na sinceridade de nosso amor, um amor que não poderia ser realmente semelhante ao de Cristo sem essa devoção total, sem dúvida Deus me considerará responsável por toda dor que eu lhe causar caso venha a aproveitar-me dela ou magoá-la intencionalmente por ela confiar tanto em mim, tendo já há muito abandonado qualquer forma de autoproteção para que pudéssemos ser, como dizem as escrituras, “uma só carne”. (Gênesis 2:24) Se eu prejudicá-la ou impedir seu progresso de qualquer forma para meu benefício, por vaidade ou para ter domínio emocional sobre ela, imediatamente estarei desqualificando-me para ser seu marido. De fato, isso fará com que minha alma miserável fique encarcerada naquele grande e espaçoso edifício que Leí disse ser a prisão daqueles que vivem de acordo com suas “fantasias vãs” e o “orgulho do mundo”. (1 Néfi 11:36, 12:18) Não admira que o edifício esteja no extremo oposto da árvore
da vida que representa o amor de Deus! Em todas as coisas, Cristo jamais foi invejoso ou orgulhoso, jamais se deixou dominar por Suas próprias necessidades. Nenhuma vez sequer Ele buscou levar vantagem às custas dos outros. Ele Se deleitava na felicidade das outras pessoas, a felicidade que Ele podia proporcionar-lhes. Ele era sempre bondoso.

Num relacionamento de namoro, não gostaria que vocês passassem cinco minutos sequer com alguém que
os menosprezasse, que os criticasse constantemente, que fosse cruel com vocês e chamasse isso de humor. A vida já é suficiente árdua sem que a pessoa que deveria amá-los lidere o ataque à sua auto-estima, seu senso de dignidade, sua confiança e sua alegria. Quando estiver aos cuidados dessa pessoa, vocês merecem sentir-se física e emocionalmente seguros.

Os membros da Primeira Presidência ensinaram que “toda forma de abuso mental ou físico praticado contra
qualquer mulher não é algo digno de um portador do sacerdócio”, e “nenhum homem que possua o
sacerdócio de Deus [deve] abusar ou maltratar sua esposa de qualquer forma, [ou] menosprezá-la,
prejudicá-la ou tirar vantagem indevida de [qualquer] mulher”, e isso inclui amigas, namoradas e noivas, não
apenas a esposa”. (James E. Faust, “The Highest Place of Honor”, Ensign, maio de 1988, p. 37; e Gordon B. Hinckley, “Reach Out in Love and Kindness”, Ensign, novembro de 1982, p. 77.)

Se vocês forem sair para comer pizza ou jogar tênis, façam-no com alguém que proporcione diversão boa e
digna. Mas se tiverem um relacionamento sério, ou estiverem planejando ter um relacionamento sério,
encontre alguém que os inspire a dar o melhor, e não alguém que inveje seu sucesso. Encontrem alguém que
sofra quando vocês sofrerem, e que sinta a felicidade de vocês como se fosse a própria.


A segunda parte desse sermão tirado das escrituras que se encontra em Morôni 7:45 declara que a verdadeira caridade, o verdadeiro amor, “não se irrita facilmente, não suspeita mal e não se regozija com a iniqüidade”. Pensem em quantas discussões poderiam ser evitadas, quantos sentimentos feridos poderiam ter sido poupados, quanta frieza e indiferença poderiam ter fim, e nos casos piores, quantas separações e divórcios poderiam ser evitados se não fôssemos tão facilmente irritáveis, se não suspeitássemos mal um do outro, e se não apenas não nos regozijássemos na iniqüidade, mas sequer nos regozijássemos nos pequenos erros.

Acessos de raiva não são bonitos de se ver nem mesmo nas criancinhas; são algo desprezível em adultos, em
particular em adultos que supostamente se amam. Somos muito facilmente provocados; somos demasiadamente propensos a pensar que nosso cônjuge deseja ferir-nos ou tem intenção de fazer-nos mal; e numa reação defensiva ou invejosa, muito freqüentemente nos regozijamos quando o vemos cometer um erro e encontramos uma falha nele. Precisamos disciplinar-nos a esse respeito e agir com um pouco mais de maturidade. Mordam a língua, se for preciso. “Melhor é o que tarda em irar-se do que o poderoso, e o que controla o seu ânimo do que aquele que toma uma cidade.” (Provérbios 16:32) Uma das diferenças entre um casamento tolerável e um excelente é essa disposição que existe no casamento excelente em deixar algumas coisas passar sem comentários, sem resposta.


Já mencionei Shakespeare em meu discurso. Num discurso sobre amor e romance, vocês poderiam esperar
uma referência a Romeu e Julieta. Mas gostaria de mencionar uma história muito menos virtuosa. Em
Romeu e Julieta, o desfecho foi resultado da inocência perdida, um erro trágico entre duas famílias que
deveriam ter-se conhecido melhor. Mas na história de Otelo e Desdêmona, a miséria e a destruição foram
arquitetados, foram maldosamente incitados desde o início. De todos os vilões criados por Shakespeare, e
talvez de toda a literatura, não há nenhum que eu despreze mais do que Iago. Até seu nome soa maligno
para mim, ou pelo menos tornou-se assim para mim. E qual foi o mal por ele cometido, e a quase
indesculpável suscetibilidade de Otelo a esse mal? Foi a violação de Morôni 7 e I Coríntios 13. Entre outras
coisas, eles procuraram o mal onde este não existia, abraçaram uma iniqüidade imaginária. Os vilões dessa
história não se regozijaram “na verdade”. A respeito da inocente Desdêmona, Iago disse, “Transformarei sua
virtude em escória; / E com sua própria bondade farei a rede / Que a todos há de emaranhar”. (William
Shakespeare, Othello, ato 2, cena 3, versos 366–368.) Semeando a dúvida e uma diabólica insinuação,
jogando com o ciúmes, engodo e, por fim, a fúria assassina, Iago provoca Otelo, fazendo com que tire a
vida de Desdêmona—a virtude transformada em escória, e a bondade distorcida numa rede fatal.

Agora, graças aos céus, aqui neste vale feliz, não estamos falando hoje sobre infidelidade, seja real ou
imaginária, ou sobre assassinato, mas num ambiente de ensino universitário, procuremos aprender as lições
ensinadas. Pensem o melhor uns dos outros, em particular daqueles que vocês dizem amar. Assumam o
bem e duvidem do mal. Incentivem em si mesmos o que Abraão Lincoln chamou de “a melhor parte de
nossa natureza”. (Primeiro Discurso Inaugural, 4 de março de 1861.) Otelo poderia ter sido salvo mesmo
no último momento, quando beijou Desdêmona, e a pureza dela era tão evidente. “Esse [beijo] quase
persuade/A justiça a quebrar sua espada!” disse ele. (Ato 5, cena 2, versos 16–17.) Bem, ele a teria poupado da morte e evitado seu próprio suicídi o se tivesse quebrado o que considerava ser a espada da justiça naquele momento, em vez de usá-la contra ela. Essa tragicamente triste história elizabetana poderia ter tido um final feliz e belo, se simplesmente um homem, que então influenciou outro, não tivesse pensado mal, não tivesse se regozijado na iniqüidade, mas, sim, na verdade.            

Em terceiro e último, os profetas nos dizem que o verdadeiro amor “tudo sofre, tudo crê, tudo espera,
tudo suporta”. (I Coríntios 13:7) Novamente, essa é a descrição final do amor de Cristo: Ele é o grande exemplo de alguém que sofre, crê, espera e suporta.Somos convidados a fazer o mesmo em nosso namoro
e casamento, da melhor maneira que pudermos. Suportem e sejam fortes. Tenham esperança e fé.
Existem algumas coisas na vida sobre as quais temos pouco ou nenhum controle. Elas precisam ser
suportadas. Alguns desapontamentos precisam ser suportados no amor e no casamento. São coisas que
ninguém quer na vida, mas elas às vezes acontecem. E quando acontecem, temos que suportá-las; temos
que crer; temos que ter esperança no final desses sofrimentos e dificuldades; temos que suportar até
que todas as coisas se acertem no final.

Um dos grandes propósitos do verdadeiro amor é ajudar-nos mutuamente nesses momentos. Ninguém
deveria ter de enfrentar essas provações sozinho. Podemos suportar quase qualquer coisa se tivermos
alguém a nosso lado que realmente nos ame, que nos alivie o fardo e amenize a carga. A esse respeito, um
amigo que faz parte do corpo docente da BYU, o Professor Brent Barlow, disse-me há alguns anos a
respeito da linha de flutuação dos navios.

Quando jovem, na Inglaterra, Samuel Plimsoll ficou fascinado ao ver os navios serem carregados e
descarregados. Logo descobriu que independentemente do espaço disponível para carga, cada navio tinha sua capacidade máxima. Se um navio excedesse seu limite, provavelmente afundaria no mar. Em 1868, Plimsoll assumiu um lugar no Parlamento e criou uma lei para a navegação mercante que, entre outras coisas, exigia que fosse calculada a capacidade de carga de cada navio. Como resultado, foram desenhadas linhas de flutuação no casco de todos os navios da Inglaterra. À medida que a carga era colocada no navio, o cargueiro afundava cada vez mais na água. Quando o nível da água no lado do navio atingia a linha de flutuação, chamada de marca Plimsoll, o navio tinha atingido sua capacidade máxima, independentemente do espaço que ainda restasse. Como resultado, o número de mortes no mar diminuiu muito na Inglaterra.

Tal como os navios, as pessoas têm uma capacidade diferente a cada momento ou dia da vida. Em nossos
relacionamentos, precisamos estabelecer nossa própria linha de flutuação e ajudar a identificá-la na vida da
pessoa que amamos. Juntos, precisamos monitorar o nível de carga e ser prestativos em aliviar ou pelo  menos reajustar parte da carga, se percebermos que a pessoa que amamos está afundando. Então, quando o
navio do amor estiver estabilizado, podemos avaliar o que deve continuar a longo prazo, o que pode ser
deixado de lado para outro momento, e o que deve ser definitivamente descartado. Em nosso relacionamento
de amizade, namoro ou casamento precisamos ser capazes de monitorar o nível de estresse da outra  pessoa e reconhecer as diferentes épocas e estações da vida. Precisamos dizer um ao outro alguns limites e
depois ajudar a descarregar algumas coisas, se a saúde emocional e a força do relacionamento amoroso
estiverem sob risco. Lembrem-se de que o puro amor “tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” e ajuda o ser amado a fazer o mesmo.                                              


Para terminar. No testemunho final de Mórmon e Paulo, eles declaram que “a caridade [o puro amor]
nunca falha”. (Morôni 7:46; I Coríntios 13:8.) Ele permanece firme nos bons e maus momentos. Suporta
o sol e a chuva, as tristezas mais profundas e as alegrias. Ele nunca falha. Foi assim que Cristo nos
amou, e é assim que Ele espera que nos amemos um ao outro. Numa mensagem final para todos os Seus
discípulos de todas as épocas, Ele disse: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros;
como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis”. (João 13:34; grifo do autor.) É claro que essa capacidade de suportar semelhante à de Cristo no romance e no casamento exige mais do que todos temos realmente. Exige algo mais, uma investidura do céu. Lembrem-se da promessa de Mórmon de que esse amor, o amor pelo qual todos ansiamos e ao qual nos apegamos, é “concedido” aos “verdadeiros seguidores  de Cristo”. Vocês querem a capacidade e a segurança no namoro, no romance, na vida de casados e na eternidade? Sejam verdadeiros discípulos de Jesus. Sejam santos dos últimos dias genuínos,
comprometidos, em palavra e ação. Acreditem que sua religião tem tudo a ver com seu romance, porque isso é verdade. Estarão arriscando-se se separarem o namoro de sua condição de discípulos. Ou seja, expressando em termos mais positivos, Jesus Cristo, a Luz do Mundo, é a única lâmpada pela qual vocês podem efetivamente ver o caminho do amor e da felicidade para vocês e para seu ente querido. Como eu devo amar você? Como Ele o fez, porque esse modo “nunca falha”. Presto testemunho disso e expresso meu amor por vocês e por Ele, no sagrado nome do Senhor Jesus Cristo. Amém.                                                                                  
                                                                              
                                                                      
                                                                      
O Que É o Verdadeiro Amor?
Presidente David O. McKay


“Você bem poderia perguntar: ‘Mas como posso saber que estou amando?’
(…) George Q. Morris [que mais tarde se tornou membro do Quórum dos Doze Apóstolos deu esta
resposta]:

 ‘Minha mãe disse certa vez que se você encontrar uma garota em cuja presença sinta o desejo
de realizar mais, que o inspire a dar o melhor de si e fazer o máximo que pode, essa jovem é digna de seu
amor e está despertando o amor em seu coração’.

Considero ser (…) esse um guia verdadeiro.
Na presença da moça que você realmente ama, você não
sente vontade de humilhar-se; em sua presença você não procura tirar vantagem dela; em sua presença
você sente que gostaria de ser tudo que um homem excelente poderia ser, pois ela irá inspirá-lo a alcançar
esse ideal. E eu peço a vocês, moças, que também valorizem esse mesmo guia."

(“As Youth Contemplates an Eternal Partnership”, Improvement Era, março de 1938, p. 139.)

Adquirir conhecimento espiritual ( Élder Richard G. Scott - Do Quórum dos Doze Apóstolos )

Buscar a Luz Divina, com Humildade


As seguintes escrituras nos ensinam por que devemos buscar a luz divina:
“Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho. ” (Salmos 119:105; grifo do autor.)

“Eu, o Senhor, (…) serei para sempre uma luz para aqueles que ouvem minhas palavras.” (2 Néfi 10:14;
grifo do autor.)

“Pois eis que sou eu quem fala; eis que eu sou a luz que resplandece nas trevas e pelo meu poder dou-te estas palavras.

(…) Põe tua confiança naquele Espírito que leva a fazer o bem—sim, a agir justamente, a andar em humildade, a julgar com retidão; e esse é o meu Espírito.

(…)Dar-te-ei do meu Espírito, o qual iluminará tua mente e encher-te-á a alma de alegria;

E (…) por este meio saberás todas as coisas, relativas à retidão, que desejares de mim, com fé, acreditando em mim que receberás.” (D&C 11:11–14; grifo do autor.)

Fazendo uma analogia com a luz física podemos compreender melhor o poder da luz espiritual. Uma luz
acesa em uma sala escura vence a escuridão, mas se a escuridão for muito intensa, ela pode vencer a luz,
como no caso de uma lâmpada mergulhada em um balde de tinta preta. A luz espiritual vence a escuridão
da ignorância e da descrença. Quando a transgressão obscurece seriamente a vida, a verdade concentrada do arrependimento corta a escuridão como um raio laser, penetrando na tinta mais escura.
A humildade é essencial para a aquisição do conhecimento espiritual. Ser humilde é ser capaz de
aprender.

A humildade permite que sejamos instruídos pelo Espírito e aprendamos das fontes inspiradas do
Senhor, tais como as escrituras. A semente do crescimento pessoal e da compreensão germinará e
florescerá no solo fértil da humildade. Seu fruto é o conhecimento espiritual que nos guiará neste mundo e
no mundo vindouro.
Uma pessoa orgulhosa não pode conhecer as coisas do Espírito. Paulo ensinou essa verdade, dizendo:
“Ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus.
(…)Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.” (I Coríntios 2:11, 14.)

Como é necessário muito esforço pessoal para se obter e utilizar o conhecimento que realmente tem valor,
não podemos ficar infindavelmente apanhando amostras de todas as fascinantes áreas da vida.
Portanto, devemos selecionar cuidadosamente algumas áreas vitais nas quais devemos concentrar nossa energia para aprender e compartilhar verdades essenciais. Sei que adquirir conhecimento de grande valor requer extraordinário esforço pessoal. Isso torna-se particularmente verdadeiro quando procuramos obter
conhecimento espiritual. O Presidente Kimball expressou-se da seguinte maneira:
“Os tesouros do conhecimento tanto secular quanto espiritual estão escondidos, mas apenas daqueles que
não os procuram devidamente e não se esforçam para obtê-los. (…) O conhecimento espiritual não é
adquirido apenas por um pedido. Mesmo as orações não são suficientes. É preciso persistência e a dedicação de uma vida inteira. (…) De todos os tesouros do conhecimento, o mais vital é o conhecimento de
Deus.” (The Teachings of Spencer W. Kimball, pp. 389–390.)

Brigham Young aprendeu essa verdade escutando cuidadosamente as palavras de Joseph Smith e esforçando-se para compreender tudo o que lhe foi ensinado por palavra, exemplo ou pelo Espírito. O
resultado tem abençoado gerações. Isso permitiu que Brigham Young aprendesse novas verdades e ensinasse muito mais do que havia recebido pessoalmente de Joseph Smith. Segui o seu exemplo.


Fonte: Conference Report, outubro de 1993, pp. 117–120; ou Ensign, novembro de 1993, pp. 86–8
CULTIVAR QUALIDADES DIVINAS


Élder Joseph B. Wirthlin
Do Quórum dos Doze Apóstolos
A Liahona, janeiro de 1999,
pp. 28–31

Como santos dos últimos dias “cremos em todas as
coisas, confiamos em todas as coisas (…) Se houver
qualquer coisa virtuosa, amável, de boa fama ou
louvável, nós a procuraremos”
O que é isso em que acreditamos e que nos fará prosseguir? Temos
esperança de quê? Em que confiamos? Quais são as coisas virtuosas, amáveis e louváveis que devemos procurar? Acredito que devemos nos empenhar em desenvolver em nosso íntimo as características do Salvador.

Fé, Esperança e Caridade
Lembro-me das palavras do Apóstolo Paulo: “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor” Esses atributos divinos. devem arraigar-se em nosso coração e mente para guiar-nos em tudo o que fizermos. Lemos em Morôni: “Apegai-vos à caridade, que é, de todas, a maior (…) para todos os que a possuírem, no último dia tudo estará bem”. A caridade pode ser uma manifestação exterior da fé e da esperança. Caso os busquemos e os consigamos, esses três elementos fundamentais da personalidade celestial permanecerão conosco nesta vida e além do véu, na próxima. Lembrem-se de que “o mesmo espírito que possuir vosso corpo quando deixardes esta vida (…) terá poder para possuir vosso corpo naquele mundo eterno” .Não devemos esperar nem mais um dia para nos empenharmos mais individualmente em fortalecer essas qualidades virtuosas, amáveis e louváveis.

Quando guardamos os mandamentos do Senhor, a fé, esperança e caridade habitam em nós. Essas virtudes
“[destilar-se-ão] sobre [nossa] alma como o orvalho do céu” e iremos preparar-nos para apresentarmo-nos
com confiança perante nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo, “imaculados e incontaminados”.
Ao ler e ponderar as escrituras, vejo que o desenvolvimento da fé, esperança e caridade em nós é
um processo gradual. A fé gera a esperança e, juntas, promovem a caridade. Lemos em Morôni: “Portanto é

preciso haver fé; e se é preciso haver fé, também é preciso haver esperança; e se é preciso haver esperança,
é preciso também haver caridade”.
Pode ser que, a princípio, essas três virtudes formem uma seqüência,mas depois que as conseguimos, tornam-se interdependentes. Uma é incompleta sem as outras. Elas apoiam-se e reforçam-se mutuamente. Morôni explicou: “E a não ser que tenhais caridade, não podeis de modo algum ser salvos no reino de Deus; tampouco podeis ser salvos no reino de Deus se não tendes fé e se não tendes esperança”.
Essas são as características virtuosas, amáveis e louváveis que buscamos. Conhecemos o ensinamento
de Paulo que diz que “o amor nunca falha”.
Certamente precisamos de uma força espiritual que não falhe em nossa vida. Morôni registrou a revelação de
“que fé, esperança e caridade conduzem ao [Senhor]— a fonte de toda retidão”.
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, a Igreja do Senhor restaurada na Terra atualmente, guianos até o Senhor e ajuda-nos a desenvolver, nutrir e fortalecer esses atributos divinos. Na verdade, Ele
revelou os pré-requisitos para trabalharmos a Seu serviço nestas palavras: “E ninguém pode participar
desta obra, a menos que seja humilde e cheio de amor, tendo fé, esperança e caridade”.
Mórmon ensinou que “a caridade é o puro amor de Cristo” e exortou-nos: “Rogai ao Pai, com toda a
energia de vosso coração, que sejais cheios desse amor que ele concedeu a todos os que são verdadeiros
seguidores de seu Filho, Jesus Cristo” , Percebam que a caridade é dada somente aos que a buscarem, somente aos que rogarem insistentemente por ela, somente aos discípulos de Cristo. Precisamos começar pelo primeiro princípio do evangelho, antes de sermos tomados desse amor puro  Devemos ter “primeiro, fé no Senhor Jesus Cristo”.

Notas:


Alma 34:34.
Doutrina e Convênios 121:45.
I Pedro 1:19.
Morôni 10:20.
Morôni 10:21.
I Coríntios 13:8.
Éter 12:28.
Doutrina e Convênios 12:8.



A Alegria de ser mulher ( Irmã Margaret D. Nadauld - Presidente Geral das Moças )



As Mulheres Fiéis Têm uma Missão
Gloriosa

Ser uma filha de Deus hoje em dia é uma bênção 
extraordinária. Temos a plenitude do evangelho de 
Jesus Cristo. Somos abençoadas por termos o 
sacerdócio restaurado na Terra. Somos guiadas por um 
profeta de Deus que possui todas as chaves do 
sacerdócio. Eu amo e reverencio o Presidente Gordon 
B. Hinckley e todos os nossos irmãos que são 
portadores do sacerdócio dignos. 

Sou inspirada pela vida de mulheres boas e fiéis. Desde 
o princípio dos tempos o Senhor depositou substancial 
confiança nelas. Ele mandou-nos à Terra numa época 
como esta para realizarmos uma magnífica e gloriosa 
missão. Doutrina e Convênios ensina: “Mesmo antes 
de nascerem, eles, com muitos outros, receberam suas 
primeiras lições no mundo dos espíritos e foram 
preparados para nascer no devido tempo do Senhor, a 
fim de trabalharem em sua vinha para a salvação da 
alma dos homens”. (D&C 138:56)

Que visão maravilhosa isso nos concede sobre o nosso propósito na Terra!
A quem muito é dado, muito é exigido. Nosso Pai Celestial quer que Suas filhas sejam virtuosas e vivam em retidão, para que possam realizar a missão de nossa existência e os Seus propósitos. Ele quer que tenham sucesso e irá ajudá-las quando buscarem Seu auxílio.


As Mulheres Receberam Qualidades
Especiais

Muito antes do nascimento mortal foi determinado que as mulheres nasceriam como pessoas do sexo feminino; o mesmo ocorreu com as diferenças divinas entre homens e mulheres. Gosto muito da clareza dos ensinamentos da Primeira Presidência e do Quórum dos Doze na proclamação da família. Eles declaram: ¹ “O sexo (masculino ou feminino) é uma característica
essencial da identidade e do propósito pré-mortal, mortal e eterno de cada um”.
Essa declaração nos ensina que toda garota era feminina em espírito muito antes de seu nascimento mortal. Deus enviou as mulheres à Terra com aptidão extra em alguns atributos. O Presidente Faust observou que a feminilidade  ² " é o adorno divino da humanidade e
encontra sua mais nobre expressão (…) na sua capacidade de amar, sua espiritualidade , delicadeza, luminosidade, sensibilidade, gentileza, criatividade, encanto, graciosidade, dignidade e força sutil. Apesar de manifestar-se de forma diferente em cada menina
ou mulher, cada uma de vocês possui essa feminilidade que faz parte de sua beleza interior”.

Não Ser como as Mulheres do Mundo

As mulheres de Deus jamais podem ser como as mulheres do mundo. 
O mundo já tem muitas mulheres agressivas; precisamos de mulheres ternas. 
Já há muitas mulheres grosseiras; precisamos de mulheres gentis. Há muitas mulheres ríspidas; precisamos de mulheres refinadas. Existem muitas mulheres que têm fama e fortuna; precisamos de mais mulheres de fé. Já existe ambição bastante; precisamos de mais bondade. 
Existe orgulho suficiente;precisamos de mais virtude. Já temos popularidade demais; precisamos de mais pureza. Oh, oremos com fervor para que toda moça cresça
até a medida completa de seu maravilhoso potencial. Oremos para que sua mãe e pai mostrem-lhe o caminho certo. Que as filhas de Deus possam honrar o sacerdócio e apoiar os seus portadores dignos. Que elas possam compreender a grande capacidade que têm de
ser fortes nas virtudes eternas que alguns ridicularizam neste mundo de liberação das mulheres.

 Compreender e Nutrir Seu Potencial

Que as mães e pais possam compreender o grande potencial de realizar o bem que suas filhas herdaram de seu lar celestial. Precisamos nutrir sua delicadeza, sua predisposição maternal, sua espiritualidade e sensibilidade inatas e seu intelecto brilhante.
Alegrem se com o fato de que as meninas são diferentes dos meninos. Sejam gratas pela posição que elas ocupam no grandioso plano de Deus. E lembrem-se sempre do
que disse o Presidente Hinckley: ³ “Somente após a criação da Terra, após a separação do dia e da noite, após a divisão das águas e da porção seca, após a criação da vida vegetal e animal e após o homem ser posto sobre a Terra a mulher foi criada; e só então o
trabalho foi dado por terminado e bom”.
Pais, maridos e rapazes, que vocês consigam compreender tudo o que as mulheres são e podem vir a se tornar. Por favor, sejam dignos e honrem o santo sacerdócio de Deus que possuem, pois ele é uma bênção para nós todos.  
Irmãs, não importa qual seja a sua idade, compreendam quem são, quem devem ser; tudo o que o próprio Deus, nas cortes celestiais, as preparou para que se tornassem.
Que possamos utilizar com gratidão os inestimáveis dons que nos foram concedidos para elevar a humanidade a patamares mais altos de pensamento e a aspirações mais
nobres. 


Nota:
1. A Liahona, janeiro de 1996, p. 114.
2.  “Ser Mulher: A Mais Elevada Posição de Honra”. A Liahona, julho de 2000, página 118
3.  “Our Responsability to Our Young Women”, Ensign,
setembro de 1988, p. 11

Fonte: Trechos  A Liahona, janeiro de 2001, pp. 17–1


Parábola do Tesouro e das Chave



Certa vez um homem recebeu, como herança, duas chaves. 
A primeira, foi-lhe dito, abria uma caixa-forte que ele deveria proteger a todo custo. 
A segunda era para um cofre que estava dentro da caixa-forte e que continha um tesouro inestimável. 
Ele deveria abrir esse cofre e usar livremente as coisas preciosas ali guardadas. Foi advertido de que muitos procurariam roubar-lhe a herança. Foi-lhe prometido que, se usasse o tesouro dignamente, este seria reabastecido e nunca diminuiria, por toda a eternidade. 
O homem seria testado. Se usasse o tesouro para benefício de outros, suas próprias bênçãos e alegria aumentariam.O homem dirigiu-se sozinho à caixa-forte. 
A primeira chave abriu a porta. Ele tentou abrir o tesouro com a outra chave, mas não conseguiu, pois havia dois cadeados no cofre. A sua chave, sozinha, não o abriria.Por mais que tentasse, não conseguiu abri-lo. Estava confuso. Recebera as chaves. Sabia que o tesouro era seu, por direito. 
Obedecera às instruções, mas não conseguia abrir o cofre. Num determinado momento, apareceu uma mulher na caixa-forte. Ela também tinha uma chave; era uma chave diferente da que ele possuía. 
A chave dela serviu no outro cadeado. Isso fez com que ele humildemente reconhecesse que não poderia obter sua herança, por direito, sem ela. Eles fizeram um convênio de que, juntos, abririam o
tesouro e, conforme prometido, ele vigiaria a caixaforte e a protegeria. Ela por sua vez, vigiaria o tesouro.
Ela não ficava preocupada por ele, como guardião da caixa-forte, ter as duas chaves, pois seu objetivo era garantir que ela estivesse em segurança enquanto vigiava aquilo que era muito precioso para ambos.
Juntos eles abriram o cofre e partilharam da herança.
Alegraram-se pois, como prometido, o tesouro não se esgotava. Com grande alegria descobriram que podiam passar o tesouro para seus filhos, que cada um poderia receber a medida plena, sem que diminuísse, até a ultima geração.
Talvez alguns de sua posteridade não encontrassem um companheiro que possuísse a chave complementar, ou alguém digno e desejoso de cumprir os convênios relacionados ao tesouro. Não obstante, se eles guardassem os mandamentos, não lhes seria negada nem a menor das bênçãos.
Como alguns tentaram levá-los a fazer mau uso de seu tesouro, eles foram cuidadosos ao ensinar seus filhos sobre as chaves e convênios. Mais tarde apareceram, entre os de sua posteridade, alguns que foram enganados, ficaram enciumados, ou se tornaram egoístas porque a um foram dadas duas chaves e a outro só uma. “Por que”, os egoístas perguntaram, “o tesouro não pode ser só meu, para que eu o use do jeito que desejar?”.
Alguns tentaram moldar a chave que receberam, no formato da outra. Talvez, pensaram, ela poderia servir nos dois cadeados. E assim o cofre foi fechado para eles. Suas chaves remoldadas eram inúteis e sua herança foi perdida.
Aqueles que receberam o tesouro com gratidão e obedeceram às leis referentes a ele, receberam alegria sem limites nesta vida e por toda a eternidade.



PADRÕES DE NAMORO


“O Senhor tornou-nos atraentes uns para os outros com um
propósito grandioso. Mas, essa mesma atração torna-se um
barril de pólvora, a menos que seja mantida sob controle.
(…) É por esse motivo que a Igreja aconselha a evitar o
namoro precoce.” 
(Presidente Gordon B. Hinckley)

Nas culturas em que os encontros e o namoro são aceitáveis, um bom relacionamento pode ajudá-los a desenvolver amizades duradouras e, com o tempo, poderão encontrar um companheiro eterno. Saiam apenas com aqueles que tenham altos padrões e em
cuja companhia vocês possam manter seus padrões.
Um rapaz e uma moça em um encontro são responsáveis por ajudar a manter seus 
padrões e a proteger a honra e a virtude de cada um. Vocês devem honrar a santidade do sacerdócio e da feminilidade. Não namorem até que tenham pelo menos dezesseis
anos de idade. Namorar antes disso pode levar à imoralidade, limitar o número de outros jovens que vocês poderão vir a conhecer e privá-los de experiências que os ajudarão a escolher um parceiro eterno.
Nem todos os adolescentes precisam namorar, ou desejam fazê-lo. Muitos jovens não namoram durante sua adolescência porque não estão interessados, não têm oportunidades, ou simplesmente porque desejam retardar a formação de relacionamentos sérios. No
entanto, boas amizades podem e devem ser desenvolvidas em todas as idades.
Quando começarem a namorar, saiam em grupos ou em pares. Evitem sair sempre com a mesma pessoa. 
Certifiquem-se de que seus pais sejam apresentados àqueles com quem vocês saem. 
Vocês poderão convidar seu par para atividades com sua família. Planejem
encontros que sejam positivos e não dispendiosos, e que os ajudem a conhecer melhor um 
ao outro. Façam coisas que ajudem vocês e seus companheiros a manter o auto-respeito e a permanecer próximos do Espírito do Senhor.

Nota:
** II Coríntios 6:14
Nossas Provações Têm um Propósito



Sim, a paz é algo muito precioso, uma necessidade premente, e há várias 
coisas que podemos fazer para alcançá-la. Mas seja qual for a razão a vida 
tem momentos em que a paz contínua parece estar fora
de nosso alcance. Talvez imaginemos por que tais momentos acontecem, 
particularmente quando tentamos mais do que nunca viver de modo a
merecer as bênçãos e a ajuda de Deus. Quando surgirem problemas, 
pesares ou tristezas que não pareçam ser culpa nossa, como enfrentá-los?
Com o tempo, e mantendo-se uma perspectiva correta,reconhecemos 
que tais problemas têm um propósito, nem que seja apenas permitir que 
aquele que os enfrenta reconheça que necessita realmente da força
divina além de si próprio; que de fato necessita do que a mão divina oferece. 
Aqueles que não sentem necessidade de misericórdia, geralmente nunca a
procuram e quase nunca a concedem. 
Os que nunca sentiram angústia, fraqueza, solidão ou abandono
jamais tiveram que implorar alívio de tais sofrimentos ao céu. 
Por certo, é melhor encontrar a benevolência de Deus e a graça de Cristo, 
mesmo à custa de desespero, do que arriscar-se a viver na complacência
moral ou material de quem jamais sentiu necessidade de fé, perdão, 
redenção ou alívio. Uma vida sem problemas, limitações ou desafios  uma
vida sem ¹ “oposição em todas as coisas” , conforme Leí o expressou seria, 
ainda que pareça um paradoxo, menos compensadora e enobrecedora do 
que uma vida cheia de confrontos, dificuldades, decepções e tristezas.
Como disse Eva, não fossem as dificuldades enfrentadas
em um mundo decaído, nem ela nem Adão nem qualquer um de nós teríamos 
conhecido ² “a alegria de nossa redenção, nem a vida eterna que Deus concede a
todos os obedientes” .




Notas:


1.  2 Néfi 2:11.
2.  Moisés 5:11

Você é especial

    Você é especial: Somos únicos e importantes

                            

                

O ser humano se comunica de várias maneiras. A fala, a escrita e o gesto são maneiras de interação com o mundo em que vivemos. Até mesmo a roupa faz nos conhecer um pouco de quem somos. Um uniforme, uma farda, uma roupa para praticar esporte, uma roupa para ir ao trabalho, uma roupa para dormir, para ir a uma festa, para ir para a igreja revela um pouco de quem somos.

A oração e as escrituras são formas que Deus utiliza para se comunicar conosco. Também uma forma de comunicação que usamos é a linguagem através de símbolos. Para que dirige é bem fácil entender esse conceito. A faixa de pedestre é um símbolo. Quando acenamos para uma pessoa, ou quando levantamos o polegar estamos querendo passar uma informação. A vida é cheia de símbolos, e estamos sempre se comunicando através deles. Deus nos deu um símbolo para nos mostrar que somos únicos. As impressões digitais é um símbolo que somos únicos, que não existe outro igual a nós. O ser humano quanto indivíduo é único, indivisível e insubstituível. Pode-se encontrar uma pessoa parecida e até mais capaz, mas não será igual a você.

Mas você deve estar se perguntando que há uma probabilidade que nasça outro com a mesma impressão digital. Isso pode acontecer mas a probabilidade é muito pequena. Mas Deus também sabe disso, por isso que ele proporcionou uma outra coisa para nos fazer especiais. Nós temos a nossa disposição o contexto social em que vivemos, as experiências no dia a dia faz nos seres especiais. Pois já é quase impossível que duas pessoas tenham a mesma impressão digital em todos os dedos e que existam no mesmo tempo e espaço é impossível e com as mesmas experiências de vida torna-se impossível mesmo. Mesmo que seja possível a percepção da realidade é diferente, pois uma experiência de vida para um não vai ter um mesmo valor para outro.

Mas não para por aí, Deus nos deu dons. Estes dons, talentos e até mesmo a teoria das inteligências múltiplas mostram que a qualidade que temos é única e necessária. Pois Deus nós fez seres sociais para que os nossos dons sejam sempre válido para a nossa própria felicidade ou dos outros. Em sua sabedoria Deus não deu todos os dons para uma única pessoa. Isso acontece para que possamos viver em comunidade, interdependência. E Coríntios lemos: “Ora, há uma diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo... Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos... E o olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti; nem ainda a cabeça aos pés: Não tenho necessidade de vós. Antes, os membros do corpo que aparecem ser os mais fracos são necessários.” (12:4,14, 21-22) 
Esta passagem bíblica nos ensina que todos somos importantes. Outro texto sagrado ensina: “E abrindo Pedro a boca, disse: 
Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas; Mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e faz o que é justo.” (Atos 10:34-35) E junto com o que já nos faz pessoas especiais, estes dons reforçam ainda mais este pensamento, somos seres humanos únicos, especiais e importante. Joseph B. Wirthlin:" Senhor não povoou a Terra com uma vibrante orquestra de personalidades para apenas valorizar os flautins do mundo. Todo instrumento é preciosos e contribui para a complexa beleza da sinfonia. Todos os filhos do Pai Celestial são diferentes entre si em alguns aspecto, mas cada um tem seu belo som que acrescenta significado e beleza ao todo. Em si, essa variedade da criação já é testemunha de como o Senhor valoriza todos os filhos.” “Irmãos e irmãs, se simplesmente tivéssemos mais compaixão pelos que são diferentes de nós, isso amenizaria muitos dos problemas e aflições do mundo atual. Isso sem dúvida faria de nosso lar e da Igreja lugares mais sagrados e celestes.”(A Liahona,p.18,mai/2008)
 Só que Deus em sua sabedoria ainda reforçou mais esta qualidade que faz parte de nosso ser. Somos sempre especiais para alguém, há pessoas que são felizes quando somos felizes. Sempre tem alguém que se importa com a gente. Mesmo que esta pessoa não se manifeste ou que nem sempre está perto de nós. Mas sempre somos alvo da atenção de alguém. Sempre podemos fazer a diferença na vida de um outro ser humano. E todos merecem que alguém faça esta diferença. E é fazendo a diferença na vida do próximo é que estamos fazendo a diferença na nossa vida. Então somos seres humanos únicos e especiais para os outros e para nós mesmo. Spencer W. Kimball disse: “Deus sabe de nós e vela por nós. Mas, geralmente, é por intermédio de outra pessoa mortal que ele satisfaz nossas necessidades. Por isso, é vital que nos sirvamos uns aos outros...” (A Liahona, dez/1974) Praticando este valor de vida plantaremos felicidade, como disse Thomas S. Monson: “A felicidade impera quando existe respeito genuíno uns pelos outros.” (A Liahona, p.105, jan/1993) Buscar a felicidade é servir a Deus. Mas como servir a Deus? Em Mosias 2:17 aprendemos: “E eis que vos digo estas coisas para que aprendais sabedoria, para que saibais que, quando estais a serviço de vosso próximo, estais somente a serviço de vosso Deus.” Precisamos do próximo para se aproximar de Deus. E precisamos de Deus para sermos felizes. E precisamos ser felizes para termos uma vida saudável tanto individualmente como socialmente. E é na coletividade que se faz o ser humano. Também neste mesmo livro lemos: “Acreditai em Deus; acreditai que ele existe e que criou todas as coisas, tanto no céu como na Terra; acreditai que ele tem toda a sabedoria e todo poder, tanto no céu como na Terra; acreditai que o homem não compreende todas as coisas que o Senhor pode compreender.” (Mosias 4:9) Deus é digno de toda a nossa confiança. Uma das formas que podemos saber se a pessoa está se aproximando de Deus é: “A cortesia é uma decorrência natural da influência refinadora do Espírito do Senhor. Pressupõem a presença de bondade e uma inerente consideração pelo conforto e bem-estar alheio.” (Bruce R. McConkie) Podemos contribuir para mudar a natureza humana. Nesse sentido Thomas S. Monson disse: “O verdadeiro amor pode modificar vidas humanas e mudar a sua natureza.” (A Liahona, p.105,p.125,mai/2009)

Todo pai, toda mãe quer ver seus filhos serem bem tratados e aceitos por todos. Quando damos uma bala para uma criança, o pai ou a mãe é que sente o gosto desta bala. Os filhos têm grande influência sobre os pais. E o Pai Celestial fica feliz quando tratamos bem um de seus filhos. Então, somos seres especiais para nós mesmo, para os outros e para Deus. Deus te ama. Da mesma forma que você ama seu pai, sua mãe, filhos e cônjuges, Deus te ama. Deus é essência do amor. E quando o amor é transmitido em nosso contexto social é uma forma de agradecer a Deus por nossas vidas e por toda a criação dele.

E como a vida não é só para esta vida. Então somos especiais para sempre! Eternamente especiais. Mas não somos especiais sozinhos, todos somos especiais e quando estamos em uma sociedade que permite que todos sejam especiais a alegria e felicidade será maior. E este é um do propósito da vida, que a alegria e a felicidade seja popularizada. Não podemos transformar a felicidade em artigo de luxo. Nem em fuperfolo. Não temos esse direito.

Já foi dito que Deus e Jesus Cristo fez muito por nós, na verdade ele faz mais por nós do que nos mesmo. É só observar a Terra, as estrelas, as flores, mares, animais e a nós mesmos. Além de tudo isso que já conversamos. Somos seres humanos especiais, todos, sem exceção. Não caia no conto de se fingir de morto e imaginar as pessoas chorando a nossa volta. Para percebemos que somos especiais. Esta atitude no início até da resultado, mas depois vem uma tristeza muito grande. E depois depressão. Reconhecer a criação de Deus é muito mais eficiente. Mas Deus não parou por aí. Deus providenciou muitas pessoas sábias para nos ajudar neste caminho. Se estudarmos história poderemos aprender com estas pessoas. Na humanidade tem aparecido filósofos, pensadores etc que tem auxiliado e muito para sabermos os verdadeiros valores que devemos ter para a felicidade deixar de ser um artigo de luxo. Mas, nós precisávamos de uma pessoa modelo e Deus mandou o seu filho mais velho para nos ajudar. Como todo irmão ou irmã que quer caminha no mesmo caminho do irmão mais velho. É muito sábio Deus enviar o nosso irmão mais velho para ser o nosso modelo, foi então que nasceu Jesus Cristo. Seu exemplo é perfeito que é perfeitamente seguível. David o Mckay afirmou: Jesus é a fonte de nosso alívio, a inspiração de nossa vida e o autor de nossa salvação. Se quisermos saber como deve ser o nosso relacionamento com Deus, comparemo-lo com o que teve Jesus Cristo. Se desejarmos conhecer a verdade da imortalidade da alma, temo-la exemplificada na ressurreição do Salvador. Se quisermos aprender qual é a maneira correta de vivermos entre nossos semelhantes, podemos encontrar o exemplo perfeito na vida de Jesus. Sejam quais forem os nossos mais nobres desejos, nossas mais elevadas aspirações e ideais em qualquer fase da vida, podemos olhar para Cristo e encontrar a perfeição. Portanto, sempre que procurarmos encontrar o padrão para o vigor moral, precisamos apenas ir ao homem de Nazaré e nele encontramos todas as virtudes necessárias para tornar-se um homem perfeito.”

A Bíblia afirma: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.” (João 3:16-17) O interessante é que este texto diz que ele foi enviado para o mundo e não para algumas pessoas. Seu exemplo e sacrifício conhecido como sacrifício expiatório faz com que todos tenhas a oportunidade de fazer a diferença na nossa vida e na vida do próximo.

Para Deus todos somos importante e está na hora que também nós tenhamos a todos como importante. Tendo em mente o exemplo de Jesus Cristo Joseph Smith afirmou: “O homem que se sente cheio do amor de Deus não se contenta em abençoar somente a sua família, mas vai por todo mundo, com o desejo de abençoar a toda a raça humana.” E podemos fazer muito, James E. Faust: “A amizade nos enche de felicidade e amor.” (A Liahona, p.116,nov/2005) Temos que ser amigos. As pessoas que somos amigos retribua com a sua amizade também. E é neste contexto que nasce a amizade verdadeira. A felicidade verdadeira, o verdadeiro respeito a Deus e tudo o que ele fez para todos nós. A ciência de um modo geral também contribui, mas não substitui o calor humano, amizade, cortecia, gentileza e amor. Gordon B. Hinckley : “A medicina ajuda, mas palavras carinhosa conseguem operar milagres.” (A Liahona, p.72,jul/1989) Os valores de respeito, companherismo, amizade, cortesia, gentileza, ética, honestidade, sinceridade ... tem como resultante o amor. David B. Haight: “Saber que devemos amar não basta. Mas, quando o conhecimento é transformado em ação, o amor nos garante as bênçãos do céu.” (A Liahona, p.19, jan/1983) Nesse mesmo sentido: Thomas S. Monson: “O desejo de elevar, disposição de ajudar e a bondade para dar vêm de um coração cheio de amor.” (A Liahona, p.67,jan/1988) Amor gera amor para as pessoas que tem este amor ou que quer ter. M. Russel Ballard: “Nunca esqueçais que o Senhor pode realizar um milagre na vida das pessoas por meio de vós.” (A Liahona, p.99, jan/1994) Somos seres humanos especiais para Deus e podemos ser também atuantes. Toda hora e todo lugar temos a oportunidade de fazer a diferença. Marvin J. Ashton: “A cortesia não é uma conduta incomum que deve ser reservada para ocasiões especiais ou para determinadas pessoas. É um modo de vida de grandioso significado, quer ela seja usada no lar, no escritório ou na rodovia...[internet, msn...] As boas maneiras aprendidas e usada no lar virão à tona naturalmente em nossa associação com os homens.” (A Liahona, fev/1977) Obs: Itálico acrescentado. Praticar a cortesia é fazer que o ambiente social esteja pronto para receber a influência do Espírito Santo. A cortesia já é a sua influência.

Russell M. Nelson: “Os verdadeiros amigos nunca puxam para baixo, eles sempre a elevam.” (A Liahona, p.47,mar/1987) Essa é uma das característica de um amigos verdadeiro. E todos precisam de amigos verdadeiros.

Thomas S. Monson: “O amor é o catalisador de onde provém a mudança. O amor é o bálsamo que faz a alma sarar. Mas o amor não cresce como erva daninha, nem cai como chuva. Ele tem seu preço.” (A Liahona, p.65,jan/1988) alores de vida são o seu preço. E também o preço do amor é o amor, pois o amor é intensificado com o amor. E todos precisamos de mudança. Mayola Miltenberger: “A meta de conquistar a felicidade é uma busca suprema em nossa vida.” (A Liahona, p.39, mar/1988) Não tem nada mais importante, mas temos que contribuir, ajudar a todos e não ser egoístas, onde há egoísmo não pode haver felicidade, amor ou amizade. Joseph B. Wirthlin: “Os momentos mais preciosos e sagrados da nossa vida são os coroados pelo espírito de amor. Quanto maior for o nosso amor, maior será a nossa alegria. No final, o florescimento desse amor será o verdadeiro indicador do sucesso na vida.” (A Liahona, p.30,nov/2007) Se um sucesso não tiver amor esse sucesso não é sucesso. É enganação. Marvin J. Ashton: “Um coração compreensivo e amoroso é o pináculo de todas as emoções humanas.” (A Liahona, p.16,jan/1989) O amor é um modo de fazer a diferença. Quando estamos amando o próximo estamos na verdade sendo seres humanos único, indivisíveis e insubstituíveis para nós mesmo, para o próximo e para Deus.


Fonte: www.ponderarerefletir.blogspot.com
Texto :  Você é especial: Somos Únicos e Importante (QUINTA-FEIRA, 9 DE SETEMBRO DE 2010 )